O quase nada do meu tudo!

hoje eu tive um momento 'incorporal".
foi maravilhoso. eu fiquei extasiada diante da simplicidade. Foi quase como descobrir a chave do paraíso. mas foi tão rápido...
Eu estava em um quintal "velho conhecido", esperando minha mãe . comecei me desligando olhando as plantas ao meu redor.
plantas simples... dispostas sem pretenção pelo espaço.
observei pinturas meio descascadas... tubos aparentes.
me chamou atenção roupas no varal do apartamento no prédio a minha frente.
fiquei olhando...
senti uma rápida sensação de simplicidade. da beleza do óbvio. do cotidiano. da dignidade do hoje tido como nada.
me deu uma vontade de sumir para dentro de mim....para nunca mais perder este tudo.
entendi naquele rápido segundo porque amo terra. chão. o urbanismo das cidade de interior. a eficiência do singular disposta na magnitude de uma bagagem cultural.
dai escolhi esta foto do Alex frente a uma cachoeira em piri para ilustrar este texto ...
na verdade, esta cachoeira vista de perto é muito doce. a gente consegue rapel e até escalar sem...
mas vista por esta imagem ela se impõem autoritária. (é o ângulo?)
não sei... ela me diz de um dia... não de um cotidiano.
não do meu cotidiano....

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